“Não beber é pior do que qualquer outra coisa.
Beber mal é acidente de percurso.”
Jaguar.
Algumas promessas jamais deveriam ser feitas, como por exemplo, eu ter me comprometido com o meu caro amigo de não publicar essa foto, mas os motivos são tolos e o resultado não matará ninguém, nem tão pouco arruinará seu legado para os adoradores das biritas, seu restaurante vai bem e pelo visto melhorará após reforma que está em vias de começar. Em bom tempo reunirei memórias do boteco preferido pelos Bolonistas para publicá-las neste espaço. Aguardo a conclusão das obras para publicar fatos e fotos (lembram da revista? Nossa, era ruim!).
Outras vezes vem o pior, você de fato já avisa que a promessa sugerida pelo confesso não cabe na humilde e trêmula garganta do confidente. “– Essa eu tenho que espalhar, meu!” Como aquela do amigo, inconsolável pela perda da bela namorada, que solta a pérola, “eu tava com fome, a posição dela não permitia visão e o sanduíche ali do lado, dei uma mordida e ela virou.” Como prometer?! Façamos uma lenda urbana que é melhor. A história corre o mundo e eu nem peço perdão.
Mas voltando à foto, amigos meus geralmente bebem. Bebem mesmo. Gostamos e vamos aos botecos, falamos de tudo, inclusive política, futebol e religião. Principalmente religião, porque não cometemos sacrilégios no que concerne às boas coisas do bar. Inclusive já apelidamos um boteco de Igreja. Aí lembrei de um cara que até no nome rima com o negócio, o Jaguar. Seu livro já foi lançado algum tempo, mas é pertinente cita-lo. Jaguar de Bar em Bar Confesso Que Bebi, Memórias de um Amnésico Alcoólico. Entre um bar e outro, um copo e outro, e petiscos dos mais variados, ele passeia por regadas memórias, e faz o que todos deveriam, tornar o cotidiano uma verdadeira paixão. Pois então, a foto. Em viagem à São Paulo, meus amigos sempre reservam um dia para os estrangeiros saborearem o complexo Bar Leo. No centro dessa imensa cidade, encontra-se um dos melhores chopes do Brasil. Não discuto. E o pequeno boteco reserva aos visitantes o chope cremoso e os aperitivos imaculados. Meu amigo gostou. Podem ver. A paixão resumida num abraço. Diz um outro amigo e apreciador da boa pinga, ou se vocês preferirem, cachaça, que abraço é aquele que quebra os óculos esquecidos pendurados na camisa. Abraço como esse aí na fotografia, feliz pelo encontro, agradecido pela apresentação. Todos já fizeram amizade no primeiro aperto de mão, após a apresentação formal, logo se verificam afinidades e está confirmada a fraternidade.
Os amigos paulistas e os antigos moradores da megalópole insistem em afirmar que aqui em Brasília temos apenas um suspiro do que deve ser um chope. Novamente, não discuto. Já bebi melhores, realmente. O caso é que entre outras belas características, começando pela personalidade do anfitrião, o bar do nosso amigo vende chope. Bem, o nome da bebida é o mesmo. Já o creme...
Quando apresentado ao que de melhor pode-se beber no quesito chope, o cara ficou desconcertado a ponto de apaixonar-se e demonstrar com um belo e amplo abraço o tamanho de sua satisfação pela nova amizade. Não podemos criticá-lo. Nem tão pouco repreendê-lo. De fato há algo de misterioso no encontro, na descoberta de novos amigos, parceiros, confidentes, em toda relação existe algo de namoro, de paixão. O Chope do Bar Leo e a conversa conduzida naquele ambiente, elevaram as amizades paulistas do nosso amigo a patamares de grande intimidade. Seus óculos foram quebrados, seu entendimento ampliado.
Como disse ali em cima, ele nos reserva uma mesa no seu renovado bar, farei questão de relembrar aqui as estórias e as imagens da história do seu boteco, da nossa intensa e longa amizade. Mas, nesse caso, peço perdão pela quebra da promessa. Bebamos, pois. Saúde.
Beber mal é acidente de percurso.”
Jaguar.
Algumas promessas jamais deveriam ser feitas, como por exemplo, eu ter me comprometido com o meu caro amigo de não publicar essa foto, mas os motivos são tolos e o resultado não matará ninguém, nem tão pouco arruinará seu legado para os adoradores das biritas, seu restaurante vai bem e pelo visto melhorará após reforma que está em vias de começar. Em bom tempo reunirei memórias do boteco preferido pelos Bolonistas para publicá-las neste espaço. Aguardo a conclusão das obras para publicar fatos e fotos (lembram da revista? Nossa, era ruim!).
Outras vezes vem o pior, você de fato já avisa que a promessa sugerida pelo confesso não cabe na humilde e trêmula garganta do confidente. “– Essa eu tenho que espalhar, meu!” Como aquela do amigo, inconsolável pela perda da bela namorada, que solta a pérola, “eu tava com fome, a posição dela não permitia visão e o sanduíche ali do lado, dei uma mordida e ela virou.” Como prometer?! Façamos uma lenda urbana que é melhor. A história corre o mundo e eu nem peço perdão.
Mas voltando à foto, amigos meus geralmente bebem. Bebem mesmo. Gostamos e vamos aos botecos, falamos de tudo, inclusive política, futebol e religião. Principalmente religião, porque não cometemos sacrilégios no que concerne às boas coisas do bar. Inclusive já apelidamos um boteco de Igreja. Aí lembrei de um cara que até no nome rima com o negócio, o Jaguar. Seu livro já foi lançado algum tempo, mas é pertinente cita-lo. Jaguar de Bar em Bar Confesso Que Bebi, Memórias de um Amnésico Alcoólico. Entre um bar e outro, um copo e outro, e petiscos dos mais variados, ele passeia por regadas memórias, e faz o que todos deveriam, tornar o cotidiano uma verdadeira paixão. Pois então, a foto. Em viagem à São Paulo, meus amigos sempre reservam um dia para os estrangeiros saborearem o complexo Bar Leo. No centro dessa imensa cidade, encontra-se um dos melhores chopes do Brasil. Não discuto. E o pequeno boteco reserva aos visitantes o chope cremoso e os aperitivos imaculados. Meu amigo gostou. Podem ver. A paixão resumida num abraço. Diz um outro amigo e apreciador da boa pinga, ou se vocês preferirem, cachaça, que abraço é aquele que quebra os óculos esquecidos pendurados na camisa. Abraço como esse aí na fotografia, feliz pelo encontro, agradecido pela apresentação. Todos já fizeram amizade no primeiro aperto de mão, após a apresentação formal, logo se verificam afinidades e está confirmada a fraternidade.
Os amigos paulistas e os antigos moradores da megalópole insistem em afirmar que aqui em Brasília temos apenas um suspiro do que deve ser um chope. Novamente, não discuto. Já bebi melhores, realmente. O caso é que entre outras belas características, começando pela personalidade do anfitrião, o bar do nosso amigo vende chope. Bem, o nome da bebida é o mesmo. Já o creme...
Quando apresentado ao que de melhor pode-se beber no quesito chope, o cara ficou desconcertado a ponto de apaixonar-se e demonstrar com um belo e amplo abraço o tamanho de sua satisfação pela nova amizade. Não podemos criticá-lo. Nem tão pouco repreendê-lo. De fato há algo de misterioso no encontro, na descoberta de novos amigos, parceiros, confidentes, em toda relação existe algo de namoro, de paixão. O Chope do Bar Leo e a conversa conduzida naquele ambiente, elevaram as amizades paulistas do nosso amigo a patamares de grande intimidade. Seus óculos foram quebrados, seu entendimento ampliado.
Como disse ali em cima, ele nos reserva uma mesa no seu renovado bar, farei questão de relembrar aqui as estórias e as imagens da história do seu boteco, da nossa intensa e longa amizade. Mas, nesse caso, peço perdão pela quebra da promessa. Bebamos, pois. Saúde.
6 comentários:
Eu vi. Ao vivo. E debati religião.
PQP Renato... mas o trem era bão mesmo. Aliás uma bela viagem, VIVA SAMPA!!
Eu que escrevi o comentário anterior... vacilo meu. Valeu Renato. Saudade da moçada de Sampa.
Eu lembro da história do sanduíche.
Eu não lembro de porra nenhuma, mas estava lá!
A paixão resumida num abraço (texto seu). sinto que cada texto seu nos sentimos abraçados e chegam com uma confissão amorosa. uma oração. apenas pessoas "crente', crédulas, solidárias, enfim, amigas são capazes de ir a "igreja" e falar de oração, política, amizade e confessar as promessas quebradas. continue orando para nossa felicidade.
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